sábado, 12 de maio de 2012

Erin - Deusa das Estrelas

No ínicio de tudo, o dia era apenas luz, e a noite era apenas escuridão. Um dia, Cyric ao vagar pelas terras dos homens, encontrou um leão ferido. A pata dele sangrava, havia uma faca enfiada na enorme pata do felino. Cyric com toda sua bondade tirou a faca, mas assim que fez o leão o atacou. O animal havia sido envenenado com a maldade de Selwin, ou seja, ele era traiçoeiro e mal. O belo animal era um monstro, e Cyric não estava preparado para enfrenta-lo.

As garras do leão cruzaram o belo rosto de Cyric, a cegando. A deusa conseguiu espantar o leão, mas ficou deitado na ravina enquanto o dia nascia. Ela foi socorrida pelo deus Luce que a viu assim que surgiu nos céus. Ele desceu e deu um beijo em Cyric que recuperou de todos os ferimentos, menos os olhos que agora eram todo negro.

Luce ficou cuidando da deusa irmã. Então fizeram amor um pouco antes do sol se por. Quando anoitece, Luce tinha partido, e Cyric tinha ficado novamente só. Mas seus olhos negros agora estava cheios de pontos de luz. Essas luzes começaram arder então Cyric olhou para o alto e todas as luzes em suas iris alcançaram o céu escuro de Tegan, e assim nasceram as estrelas.

E quando as estrelas surgiram, surgiu Erin. Ela é a Pintora da Estrelas, ela usa as luzes para contar cada momento da história de Noskort. A “Constelação do Amor de Enrir por Onira” fala sobre sobre a Primeira Saga e a “Constelação da Dança de Deri´eli” sobre a fundação de Dyllis. O que torna bem comum é que a mesma constelação em lugares diferentes de Noskort podem ter significados diferentes pois contam histórias daquela região.

Erin também é conhecida por iluminar o mundo quando seu pai não está nos céus. Quando está muito feliz ela faz uma das suas estrelas cair no mundo, e aquele que achar encontrará uma Ágata-Estrela, uma pedra que ilumina qualquer lugar mesmo na mais forte escuridão.

Divindade

Erin é a deusa das estrelas, dos cometas, estrelas cadentes. Ela é a deusa contadora de história. Ela é a deusa que pinta o passado. Ela é a deusa dos historiadores. Ela é a deusa das pedras preciosas. A deusa da Ágata-Estrela. Ela é a deusa dos olhos. A deusa que ajuda os perdidos, os navegantes e exploradores.


Culto
Todo o culto de Erin é baseado nas luzes contra a escuridão. Entre os mais pobres, ascender uma vela num breu total e repetir as palavras “Seu olhar ilumina minha jornada” é bastante poderosa para enfrentar os perigos que as trevas podem trazer. Os mais ricos usam pequenas ágatas-estrelas para tal ritual.
Erin está presente na oração dos navegantes e nos piratas: “Pelo caminho de Eustatius, eu peço clêmencia de Torbert, ajuda de Aine e que Erin não me faça me perder”. Pois todo bom navegante sabe que algumas constelações indicam onde é sul ou norte.
Muitos historiadores usam a Constelação do Pincel de Erin como emblema para que nunca esqueça de como o passado é importante para aquilo que somos.


Templo e Sacerdotes

Os templos de Erin são sempre magnificos e ficam próximos aos portos ou universidades. São bastantes coloridos, alguns tentam reproduzir pintando em seus tetos o céu noturno. Mas por lei todos são lotados de velas ou ágata-estrelas. Como base também todos são responsáveis em guardar a história local. Se você quer saber quem foi todos os prefeitos daquela cidade ou as guerras que tal reino passou, o local exato para procurar é o Templo de Erin.
Os sacerdotes se vestem todos de preto. Muitos possuem a habilidade de pintar, outros de contar boas histórias. Uma piada bem comum é quando uma pessoa fala demais ela parece um “Sacerdote de Erin”, pois eles adoram falar e falar sobre o passado e o que acontece.

Algumas Constelações do Céu de Noskort

  • Constelação do Amor de Enrir por Onira
  • Constelação da Batalha dos Cinco Deuses.
  • Constelação de Olaf Contra Adoradores do Dente
  • Constelação do Pincel de Erin
  • Constelação da Dança de Deri´eli
  • Constelação do Julgamento de Slynserin

Pais

Filha de Cyric, a Deusa do Céu e Luce, Deus da Luz.


quinta-feira, 26 de abril de 2012

A lenda de Tir Na-nÓg

A lenda de Tir Na-nÓg, relata uma história conhecida de todos os que se interessam por mitologia e lendas do passado e não são poucos os que desejariam haver um fundo de verdade na existência desta terra mágica. A busca da eterna juventude sempre foi algo que o Homem perseguiu ao longo dos tempos e lendas como esta continuam a inspirá-lo nessa busca. Tir Na-nÓg era uma terra encantada, onde vivia um povo de enorme beleza, os Tuatha Dé Danann. De acordo com a mitologia Celta, os Tuatha Dé Danann pertenciam à última geração de deuses que reinavam na Irlanda e eram possuidores de grande poder mágico, como de grande habilidade em todas as artes.
Depois de terem sido derrotados em batalha, foi lhes oferecido o subsolo da Irlanda para viverem. Eventualmente alguns teriam aceitado, dando origem aos elementais da terra, mas outros teriam viajado para Tir Na-nÓg onde se estabeleceriam.
A história de Tir Na-nÓg está intimamente ligada à história de Oisin, um dos maiores, heróis e poetas, da antiga Irlanda. Oisin era filho de Fionn MacCumhail e tornou-se membro do lendário grupo de heróis chamado de Fianna. Os Fianna possuíam grande coragem, força e destreza, tanto para as artes de guerra como para simples caça. Viviam também sob um código moral de valores muito elevados. Fonte: http://contosencantar.blogspot.com.br/2009/06/lenda-de-tir-na-nog.html

Oisín e Niamh na Terra da Juventude


Publicado por Rowena em 04/10/2010 (2080 leituras)

Avalon era conhecida como
Tir Na-nÓg, a Terra da Eterna Juventude - local das macieiras da sabedoria, responsáveis pela imortalidade - onde a doença e a morte não existem, descrito, a seguir no mito irlandês de Oisin e Niamh.

Em uma manhã enevoada de verão, Finn - líder do exército dos Fianna , Oisín e seus companheiros estavam caçando nas margens do Lago Lena, quando uma linda donzela montada em um cavalo branco veio em sua direção.

Ela usava vestimentas de uma rainha, uma coroa de ouro e um manto castanho escuro de seda. E quando chegou perto de Finn, disse:

- "De muito longe eu vim e finalmente encontrei Finn, filho de Cumhaill."

Então, Finn responde: - "Nobre senhora, de onde vem e porque procuras por mim?"

"Ah, meu nome" - disse ela - "é Niamh dos cabelos de ouro. Sou a filha do Rei da Terra da Juventude, conhecida também como
Tir Na-nÓg, o que me trouxe aqui é o amor que sinto pelo seu filho Oisín."

Então ela virou-se para Oisín e falou: "Queres ir comigo à terra de meu pai?"

Oisín disse: "Eu irei contigo até os confins do mundo, se assim meu pai me permitir." E Finn respondeu: "Somente permitirei sua partida, meu filho, se for por amor."

O coração do rapaz estava, realmente, tomado de amor e encanto por Niamh, uma fada associada aos Tuatha Dé Danann e filha de Manannán Mac Lir, o Senhor do Outro Mundo. Niamh havia escolhido Oisín para ser seu amante e viver com ela em
Tir Na-nÓg.

Então, a donzela proferiu um encantamento que fez com que todos ficassem hipnotizados, tamanha era a suavidade e a docilidade que vinha de sua voz, que nem o vento ousava quebrar. E o que se pode lembrar das suas palavras é:

"A Terra da Juventude é encantadora, além dos sonhos,
Mais justa e mais bela do que olhos algum puderam ver.
Durante todo o ano a fruta está na árvore a crescer
E a flor está plena em floração pelas árvores.

Lá destilam mel silvestre por a toda floresta.
O vinho e o hidromel nunca hão de faltar.
Nem dor e nem doença poderão nela habitar,
E nem morte e decomposição jamais existirão.

Onde a arte e todas as atividades prazerosas se reúnem,
A música ressoa pelo espaço com naturalidade.
O ouro e as jóias brilham na eternidade
Ofuscando esplendores nunca sonhados pelo homem.

Terás cavalos da raça dos Sídhe,
E cães que poderão escapar ao vento,
Centenas de chefes o seguirão com arrebatamento,
E centenas de donzelas cantarão durante o seu sono.

Uma coroa de rei a sua cabeça irá adornar,
Ao lado de uma espada mágica que irá carregar.
Serás o senhor da Terra da Juventude
E de Niamh, a senhora dos cabelos de ouro."

Antes mesmo que pudessem perceber, num piscar de olhos, Oisín montou o cavalo mágico de Niamh e ambos partiram pela floresta num feixe de luz, desaparecendo pelas colinas de Erin. E assim se fez... Oisín, filho de Finn, por lá nunca mais foi visto.

Oisín e Niamh adentraram a névoa de prata. Oisín não sabia dizer se ele estava por terra ou por mar... Coisas estranhas, por vezes, apareciam por entre as brumas, como torres, portais de um palácio e espectros. Quando, de repente, uma jovem dama apareceu cavalgando um corcel marrom, segurando uma maçã dourada na mão e em seguida, um jovem cavaleiro, montado em um cavalo branco, colocou um manto púrpuro em suas costas e uma espada de ouro em sua mão. Oisín perguntou à princesa o que seriam essas aparições, mas Niamh ordenou-lhe que não lhe perguntasse nada até que chegassem à Terra da Juventude.

Finalmente, chegaram a uma região de calmaria e de sol. E agora, Oisín se via diante de uma praia de areia dourada, banhada pelas ondas de um mar de verão.

Oisín ficou maravilhado com tudo que o cercava, pois ele nunca vira água tão azul ou árvores tão imponentes como as que estavam na floresta e, para o seu maior espanto, os animais se aproximavam dele para serem acariciados, sem medo algum.

Logo adiante, viu os muros de uma cidade e o povo que veio encontrá-los na estrada, alguns vinham a cavalo, outros a pé, mas todos eram jovens e muito alegres.

Niamh levou seu companheiro até as torres do palácio, construídas de mármore branco e vermelho, onde foram recebidos pelo seu pai e rei da Terra da Juventude, que disse em voz alta, para que todos pudessem ouvir:

- "Bem-vindo, Oisín, filho de Finn, à Terra da Juventude, onde a tristeza, o cansaço e a morte não irão mais lhe tocar. Por tua fidelidade e bravura, poeta chefe da raça dos homens de Erin, o Bardo guerreiro poderá agora viver conosco, um mortal entre os imortais."

Niamh e Oisín casaram-se e viveram uma vida longa e feliz!

Mas nem mesmo a terra da eterna juventude pôde banir da memória de Oisín as lembranças de seus familiares e amigos. Por fim, Oisín pediu a Niamh:

- "Minha querida Niamh, deixe-me, por um curto tempo, retornar às terras de Erin, para que eu possa ver minha família e os meus amigos, para dizer-lhes como são bons meus dias de glória e de alegria na Terra da Juventude".

Niamh chorou e suplicou para que ele mudasse de idéia e disse: - "Porque, meu amado, você quer voltar para um lugar onde o verão é morto pelo inverno e a juventude pela velhice?”

Ao que Oisín comentou: - "O mundo dos homens em comparação com o teu mundo é um triste desperdício, mas nenhum é melhor ou pior que outro."

Mesmo triste Niamh entendia a necessidade de Oisín visitar o mundo dos mortais para rever seus amigos. Então, ela lhe deu o mesmo cavalo branco que os trouxera, para levá-lo de volta. Porém, Niamh alertou seu amado que ele jamais, nem por um momento, deveria colocar os pés sobre o solo - se o fizesse, não seria capaz de retornar a Terra da Juventude.

Oisín segurou sua amada pelos braços e beijou-a longamente, prometendo-lhe que não iria ficar fora por muito tempo e que jamais sairia das costas do seu corcel.

Logo ao montar, sacudiu as rédeas do cavalo branco e cavalgou junto ao fluxo da água, às margens do mar azul, até onde a névoa de prata se misturava aos sonhos...

Oisín estava de volta e ansioso para chegar a Colina de Allen, para rever seus amigos.

Mas um estranho horror tomou conta dele, que pensou estar sob algum encantamento da Terra das Fadas a lhe ofuscar os olhos com falsas visões. Tudo estava diferente!

Pretendia cruzar toda a Irlanda de um lado a outro, se fosse preciso, para encontrar seus entes queridos. Ele não sabia que haviam se passado mais de 300 anos, desde a sua partida. Finn e seus homens foram mortos há muito tempo e os Fianna, agora, se tornaram uma lenda.

Oisín não gostou do que viu e decidiu voltar para
Tir Na-nÓg e sua amada Niamh. No caminho de volta, ele se deparou com alguns homens tentando levantar uma enorme pedra, então, abaixou-se para ajudá-los. E assim a tragédia aconteceu, quando ele escorregou da sela e caiu no chão.

Em um instante, o cavalo branco desapareceu subitamente sob seus olhos, por uma fina de névoa de prata. Oisín, agora fraco e cambaleante, não era mais um jovem guerreiro, mas um homem cansado, acometido por extrema velhice, de barbas brancas e pele enrugada.

O seu belo manto purpúreo se transformara num manto velho e puído, sua espada num cajado de carvalho e sua amada Niamh, apenas uma visão, um sonho distante...

Oisín vagou pela Irlanda por muitos anos antes de St. Patrick levá-lo para sua casa e tentar convertê-lo ao cristianismo. Contou a St. Patrick tudo sobre Finn e os guerreiros de Fianna, assim como a sua viagem ao Outro Mundo. Mas morreu sem nunca mais ver sua amada esposa Niamh, nem
Tir Na-nÓg, a Terra da Eterna Juventude.

Bibliografia:
Brumas do Tempo
Poesias, pensamentos e ritos druídicos
Todos os direitos reservados.

Rowena Arnehoy Seneween ®
Pesquisadora da Cultura Celta e do Druidismo.


Outro Link sobre o assunto:

sábado, 31 de março de 2012

Mais uma novidade

Temos o prazer de apresentar o futuro Padreador do Canil Tuatha dé Danann Poa! The Legend of God Llyr of Momôs Cocker - Llyr, nascido em 14/01/2012, filho de Ducocker's Only Spring Sun X Tutmés Isis Thompson. Essa cão vem para somar em qualidade ao nosso plantel. Agradecemos a confiança e a oportunidade de obter um cocker dessa qualidade à criadora e amiga, Polyana, do Canil Momô's Cocker de Curitiba.


domingo, 19 de fevereiro de 2012

Moonlight's Brigit of Momôs Cocker - Brigit

Cor: Branca e Preta
Data Nascimento: 28/082011
RG CBKC/FCI: EM ANDAMENTO
ARCANOS BR DREAM IN MENPHIS X LOLA DO CHIARELLI
Quem foi Brigit?

Foi uma deusa celta muito popular na Irlanda.
Brigit era representada por três mulheres, Brigit a poetisa, Brigit a médica e Brigit a ferreira, sendo conhecida com a deusa da Tríplice Chama, pois o fogo alimenta as forjas, esquenta os experimentos dos alquimistas,Ela era esposa de Bres. rei dos Tuatha Dé danann, com quem teve um filho, Ruadán.

PEDIGREE